quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Fica o aviso a quem não quer saber nada sobre o que aconteceu na série que, a partir deste momento, existem grandes SPOILERS, ou seja, para quem não conheça o termo, a partir daqui vão começar a ser reveladas coisas que aconteceram na história e que podem estragar o visionamento a quem ainda não viu o episódio.

Prison Break inicia esta terceira temporada sem Sarah Wayne Callies, a Dra. Sarah Tancredi. A actriz engravidou no final da segunda temporada, mas esperava-se que voltasse após a licença de gravidez. Contudo, correm rumores que a actriz na voltará à série. Pelo menos existem duas certezas que indicam possibilidades contraditórias. Negativamente, o nome da actriz deixou de constar do genérico inicial. Positivamente, a sua personagem continua viva. Mas, pode acontecer que a actriz apenas volte por alguns episódios como convidada. De momento, nada é ainda certo.

A temporada começa como terminou a anterior, em Sona, uma prisão panamiana, com Michael Scofield, Mahone, Bellik e T-Bag presos no seu anterior, enquanto Linc, numa interessante inversão de papéis, tenta junto da embaixada americana arranjar forma de libertar, ou extraditar para os EUA, o seu irmão.

Sona não é uma prisão comum. Os piores dos piores estão lá. Homens que outras prisões se recusaram a receber. E, desde que houve uma enorme revolta entre os prisioneiros, os guardas, receosos, abandonaram a prisão e colocaram-se apenas no seu exterior de forma a prevenir, ou melhor dizendo, de forma a extinguir qualquer tipo de fuga. Extinção sendo a palavra-chave para fugitivos que tentem escapar. Nem os mortos saem sem a sua morte ser confirmada… Confirmação essa feita com balas.

A questão que agora se coloca é: como sair de Sona!? E, principalmente, vivo!?

Ainda mais depois de descobrirem que, afinal, a Companhia queria Scofield em Sona para que ele arranjasse forma de escapa e, na fuga, levasse alguém com ele. Certamente, alguém de extrema importância dado o enorme enredo criado e os esforços tidos para que Scofield fosse lá parar na temporada anterior. Talvez um pouco rebuscado!? Talvez.

Quanto à prisão em si, o que dizer de um estabelecimento prisional onde há acesso a lindas mulheres, à CNN – à qual se pode assistir num belíssimo plasma –, onde toda a gente fala e compreende a língua inglesa – parece que devido ao Canal do Panamá, o nível de crime organizado na região é elevado e existem em Sona, nada mais que prisioneiros de 27 nacionalidades diferentes! –, e onde existe uma espécie de mercado no pátio da prisão? Realmente, como diz um dos novos personagens, “não há lugar no mundo igual”.

E numa prisão onde não existem guardas, existe sempre alguém para manter a ordem. Lechero, “rei” de Sona, devido ao seu acesso à CNN sabe tudo sobre Scofield. Receando que a nova “estrela” ganhe influência junto dos outros prisioneiros, vai, certamente, fazer-lhe a vida muito negra. Se no primeiro episódio engendrou um plano para tentá-lo matar, imagina-se o quão tenebroso poderá vir a ser o futuro de Scofield.

O pedido de aliança por parte de Mahone a Scofield era, de certa forma, previsto. Era a única forma que fazia sentido ao mandar o agende federal para a mesma prisão. Também a “submissão”, que deve virar “facada nas costas”, de T-Bag perante Lechero se esperava. É algo intrínseco à personagem. Da mesma forma que o tratamento “abaixo de cão” que o Bellick está a receber é algo que não se estranha. Uma personagem que fez o que fez durante as duas primeiras temporadas tem forçosamente de receber uma espécie de castigo “kármico”.

O que não esperava era não ver Sucre e ver L.J. neste primeiro episódio. É pena que não tenham dedicado qualquer minuto à história da personagem de Amaury Nolasco. Quanto a L.J., apareceu surpreendentemente na Cidade do Panamá, fazendo companhia a uma “falsa” Dra. Sarah Tancredi, e sendo moeda de troca para o objectivo principal que a Companhia tem para Scofield em Sona.

1 comentário:

*Um Momento* disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.