terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Plasmas podem deixar de ser comercializados...


Os televisores plasma podem ter os dias contados na Europa caso entre em vigor uma nova lei comunitária de protecção do ambiente, que regula o consumo de energia excessivo e a emissão de elevadas quantidades de gás carbónico nos televisores.
De acordo com a imprensa britânica, a nova lei comunitária de protecção ambiental, que fixa metas de desempenho para televisores, pode significar o fim da comercialização de grandes televisões plasma na União Europeia.


A legislação, que está a ser preparada por Bruxelas e os 27 Estados-membros da UE, pretende estabelecer padrões mínimos para televisores e impedir que aparelhos que consumam muita energia ou emitam quantidades elevadas de gás carbónico sejam comercializados no espaço europeu.
Segundo a UE, as televisões plasma consomem mais do dobro de energia que os modelos de LCD e de tubo. Enquanto um televisor plasma de 42 polegadas consome 822 kilowatts de energia por ano, um televisor do mesmo tamanho de LCD consome 350 kilowatts durante o mesmo espaço de tempo.


"Padrões mínimos de desempenho devem ser estabelecidos na Europa durante esta Primavera e isso deve levar ao fim das televisões mais ineficientes", escreve a agência Lusa citando declarações da UE.
A proposta de legislação prevê, também, que os televisores mais eficientes passem a ser rotulados com um novo sistema de indentificaçao energética, que permita às pessoas reconhecerem os modelos mais eficientes.
Esta medida visa proteger o ambiente, mais concretamente as alterações climáticas. Actualmente, as famílias têm três vezes mais aparelhos eléctricos do que algumas gerações atrás e o consumo de electricidade duplicou.

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